Dia de verão, quente, húmido e chuvoso, início da semana, que pode fazer um pobre expat para se entreter? Agarra num amigo (que por acaso tinha os bilhetes) e dirije-se ao mítico Tokyo Dome para ver um jogo de basebol palpitante: por alguma razão que me escapou, os Softbank Hawks de Fukuoka jogam contra os Nippon-Ham de Hokkaido em Tóquio e conseguem ter o estádio quase cheio, com claques vestidas a rigor e bem coreografadas. Como podem existir tantos fãs dos Hawks de Fukuoka em Tóquio? Mistério. Mais um para a minha colecção japonesa...
Jogo relativamente rápido (acabou em 3h30) e com muitas batidas, o que contribui para o clima de festa geral. As claques cantam e batem uns canudos de plástico (com as cores do seu do clube) sincronizadamente, há trobones e tambores a marcar ritmo, Holas, palmas, pateadas, etc. Tudo muito a sério, à japonesa. Também muito sério é o ambiente de bezana total nas bancadas, alimementado por duzias de simpáticas e sorridentes meninas que se revezam pelas bancadas a servir imperiais saídas do barril que levam às costas. Vir ao basebol é mais uma oportunidade imperdível de apanhar uma bubba das grandes e confraternizar com os colegas do escritório - havia dezenas de grupos só na nossa bancada - curiosamente, os chefes era quem fazia as piores figuras. E os comedidos e tímidos japoneses perdem ali a vergonha e atacam descaradamente as japonesas que também se emborracham para a festa. Nada de diferente do que se passa numa habitual sexta-feira à noite em Akasaka, Shibuya, Shinjuku, Nagano ou na longínqua Aomori...
Pormenor final e tocante: existem uns moços para fazer rodar as portas giratórias, dado que o estado do público à saída é incompatível com a sincronização necessária de mãos e pés para as ultrapassar.
Jogo relativamente rápido (acabou em 3h30) e com muitas batidas, o que contribui para o clima de festa geral. As claques cantam e batem uns canudos de plástico (com as cores do seu do clube) sincronizadamente, há trobones e tambores a marcar ritmo, Holas, palmas, pateadas, etc. Tudo muito a sério, à japonesa. Também muito sério é o ambiente de bezana total nas bancadas, alimementado por duzias de simpáticas e sorridentes meninas que se revezam pelas bancadas a servir imperiais saídas do barril que levam às costas. Vir ao basebol é mais uma oportunidade imperdível de apanhar uma bubba das grandes e confraternizar com os colegas do escritório - havia dezenas de grupos só na nossa bancada - curiosamente, os chefes era quem fazia as piores figuras. E os comedidos e tímidos japoneses perdem ali a vergonha e atacam descaradamente as japonesas que também se emborracham para a festa. Nada de diferente do que se passa numa habitual sexta-feira à noite em Akasaka, Shibuya, Shinjuku, Nagano ou na longínqua Aomori...
Pormenor final e tocante: existem uns moços para fazer rodar as portas giratórias, dado que o estado do público à saída é incompatível com a sincronização necessária de mãos e pés para as ultrapassar.